Sistema Complemento
- Jade Guerra
- 31 de out. de 2018
- 1 min de leitura
Diversas proteínas plasmáticas trabalham juntas para opsonizar microrganismos, na promoção do recrutamento de fagócitos para o sítio de infecção e até mesmo na morte direta de patógenos. Sua ativação é com base em cascatas proteolíticas, onde o zimógeno é transformado em uma protease ativa que cliva, o que induz a atividade proteolítica da próxima proteína e assim sucessivamente. As atividades enzimáticas amplificam a quantidade de produtos proteolíticos gerados que realizam funções efetoras do sistema complemento e pode acontecer por 3 vias:
Via clássica: C1q se liga à porção Fc dos anticorpos, duas serina proteases associadas, C1r e C1s são ativadas e iniciam a cascata proteolítica. também pode participar da imunidade inata, onde as pentraxinas (proteínas solúveis do sistema inato) podem se ligar a C1q e iniciar a via clássica.
Via alternativa: é desencadeada quando a C3 reconhecer estrutura da superfície microbiana, como o LPS bacteriano. essa via pode diferenciar estruturas próprias normais de microrganismos com base na presença ou ausência de proteínas reguladoras.
Via da Lectina: desencadeada pela proteína ligante da manose (MBL), que reconhece resíduos terminais de manose presentes em glicoproteínas e glicolipídios microbianos. Depois que a MBL se liga aos microrganismos, dois zimógenos, MASP1 e MASP2 se associam a ela e iniciam as etapas proteolíticas finais idênticas as da Via Clássica.
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